quarta-feira, 10 de junho de 2009

A saga começa...

Chegar ao trabalho numa metrópole como Curitiba (ui) não é fácil!!!

Eu bem feliz e contente no moderno tubo Alferes Poli, esperando meia hora até passar o primeiro ônibus (ok), até que chega o tão esperado Santa Cândida / Capão Raso (eeeeeeeee), aí como não vi sinal de nenhum outro ônibus, a porta se abre e resolvi entrar mesmo com ele lotado, até porque tinha espaço para umas 5 pessoas. Fui o último a entrar e na hora que a porta fecha, a mochila fica presa pra fora do ônibus e eu pseudo me desespero (legal né?) e nada da porra do motorista abrir a porra da porta e o bus começa a andar e eu me seguro onde posso até o tubo da praça Osvaldo Cruz. Ok, consigo um lugarzinho pra me segurar e do meu lado tinha uma senhora de uns 40 anos que estava do meu lado e que estava tossindo até o útero (momento nojo, pq eu morro de nojo de pessoas que tossem ou espirram perto de mim), e eu lá respirando todos aqueles vírus dela...

Ok, no tubo Silva Jardim (terceiro tubo à frente) eu consegui um espaço e fui pra porta quatro bem feliz por não ter caído quando entrei e por ter inspirado 5 gerações do vírus H1N1 que aquela velha me passou... sem contar a vontade de prender o motorista do bus na porta pelos pêlos do saco e dar mil voltas com ele na Praça Japão!!!

Aí desço aqui no tubo perto do escritório e vou pra padaria e a guria (padeira?!) me diz: “o senhor espera 5 minutinhos que já está saindo uma fornalha nova, nossos pães acabaram”. E eu “ok” (não tem pão na padaria???), aí fico esperando (umas 6, 7 pessoas na minha frente), aí uma outra senhora de uns 30 e tantos anos (acho que irmã da mulher infectada do ônibus) que estava na minha frente resolveu escolher 10 pães, e falava bem grossa com a atendente “aquele ali moça, não, vira, tira os de cima, isso, esse, agora aquele outro, não, esse não o de baixo....” e eu “1, 2, 3, 4, 5, 6....” não agüentei e “olha, a senhora pode ir mais rápido por favor? A fila está aumentando e temos que ir trabalhar” e ela bem grossa “e daí? Eu também!” e eu “ah, a senhora é empregada doméstica?” e ela “sou, porque?” e eu “merece limpar privada pro resto da vida mesmo”, aí ela saiu da fila e a atendente riu com uma espécie de (obrigada)...

Aí pego meus dois pães e o sonho de goiaba bem feliz e vou pro caixa pagar bem feliz, com aquela mulher na minha frente (pq lá tbm tinha fila), aí ela pegou um leite também, abriu o pacote de pão e começou a reclamar não sei o que... aí ela disse “moça, esses pães estão muito brancos, não vou levar nenhum” e deixou os pães no balcão e foi embora...

JURO que me deu vontade de dar um grito, pegar aquela vadia e enfiar pão a pão goela a baixo!!!!!!!!!

Enfim, esse foi meu começo de dia!!!

Até lembra o meu amigo Vini (aeee mlk) quando postava em seu blog sobre os acontecidos com ele nas quartas-feira...